Reunião com Senador Confúcio Moura aponta para ampliação do Projeto GeoRondônia

Em reunião realizada na sede do Incra em Rondônia na manhã da última sexta-feira, 31 de maio, o Senador Confúcio Moura foi recebido por gestores do Incra e do Instituto Federal de Rondônia. Dentre as demandas apresentadas ao Senador, está a proposição de maior direcionamento de recursos ao Projeto GeoRondônia para que as ações de georreferenciamento, supervisão ocupacional e cadastro ambiental rural em assentamentos continuem alcançando mais famílias em Rondônia.

Em sua fala, o Coordenador Geral do Projeto, Uberlando Leite, destacou a otimização de recursos que permitiu às equipes superarem as metas de localidades georreferenciadas e famílias alcançadas. Como exemplo, a meta inicial de 57 projetos de assentamentos foi para 101. Já a meta inicial de vistorias em lotes foi de 14.191 para 24.545, números que traduzem as famílias alcançadas pelo trabalho de supervisão ocupacional. O coordenador concluiu sua apresentação ressaltando a necessidade de ter mais recursos aportados, além dos 22,8 milhões de reais iniciais, para que esses números continuem crescendo a fim de proporcionar a regularização fundiária a cada vez mais assentados da reforma agrária.

Segundo o responsável técnico do Projeto GeoRondônia, Valdir Moura, as tratativas para liberação de recursos remanescentes para continuidade do projeto em campo foram positivas. A expectativa é que o atendimento de assentamentos ainda não contemplados sejam possíveis, fazendo com que a duração do GeoRondônia seja postergada e alcance 100% dos PAs rurais em Rondônia.

Na reunião, o Incra também tratou de entraves legais que impactam na regularização fundiária e na disponibilização de créditos rurais em áreas de florestas públicas do tipo B, que são as florestas localizadas em áreas arrecadadas pelo Poder Público, mas que ainda não foram destinadas. O superintendente do Incra, Flávio Ribeiro, reforçou o pedido de apoio ao Senador Confúcio Moura para haja revisão de decreto que normatiza a questão junto ao Governo Federal.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima